Sonhei que era um gato, que dormia dentro de uma lata de tinta, cor de azul velho, manchada de amarelo (daquele amarelo que não se mistura com cor alguma…amarelo amarelo…com alguns tons de vermelho!), (tenham paciência com o autor, tem muita dificuldade em decidir-se!)
O gato, besuntado de cores, saltou para dentro de um quadro enorme de MIRÓ e rebolou-se, espreguiçou-se em enorme satisfação de liberdade criativa.
Acordei sobressaltado, mas reconheci um enorme sorriso escondido na alma.
Dei comigo a pedir desculpas ao artista, quase em confissão religiosa “ …mas que culpa tenho eu, de coabitar com um gato que me salta do sonho…”
26 setembro 2003
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