Passei por um circo saltimbanco, sem palhaços, leões ou malabaristas.
Erguia-se numa tenda enorme cheia de coloridos e de fanfarras.
Era um fantasma de mim, vazio, sem nada.
Ah, mas tinha uma bailarina linda, que dançava sozinha, parecia saída da fantasia, não da minha, que estou sem cor no olhar, mas daquele menino que ali estava quietinho a sonhar…
(desculpem, quem lê, esta fase egocêntrica onde cada palavra que me sai do sentir, escreve um eu, ou um em mim, isto passa, tenha eu vontade de sair de mim...)
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4 comentários:
E não somos nós todos egocêntricos??? Cada um à sua maneira?
...mas tu tens a coragem de o reconhecer!
e sairás...pode levar o seu tempo, mas libertar-te-às...
e ainda bem que o menino te permitiu ver a bailarina...a capacidade de olhar, mesmo sem cor, não a perdeste...
Beijinho, Almaro.
sai .
o mesmo menino papoila de outro dia?
aquele mesmo que teima em dar cor ao teu olhar?
aquele que se mantem vivo no meu coração e memória?
beijos
nani(por onde andará uma menina rosa brava que deixei escapar nem sei quando?)
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