15 dezembro 2005
ao som de uma guitarra
os barcos estão em terra. parados no vento. a secar o sal de ondas xávegas. as gaivotas charruam passos na areia em corridas de desassossego. os azuis enfeitiçaram-se, sem reflexos nem sombras. só eu não me encontro entre coisa nenhuma. sou resumo. síntese. concentrado num ponto do acaso, a escrever cores que se me pintaram endiabradas nas cordas de uma guitarra que toca nocturnidades em tons de (gira)sol-menor...
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Não te vejo. Escuto-te o olhar... Serenamente, com o vento, a voar.
2 comentários:
Querido Almaro
Alimentando os olhos - e a alma - lendo-te...
QUERO DESEJAR
UMAS FESTAS FELIZES
COM MUITO AMOR, SAÚDE E MUITA PAZ
Beijos c/ muita amizade
está lindo o blog, parabéns :)
pede para ser colorido com as palavras que nem o tempo nem o espaço têm gasto, e como elas se "pintaram endiabradas" nas "nocturnidades em tons de" algo que somos ou vamos perseguindo...
continua a colorir de tons, de todos os tons, pois todas as cores têm a mesma grandiosidade, não é?
beijo, fica bem a.
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