Hoje limitei-me ao desenho.
As palavras aterrorizaram-se e esconderam-se na invisibilidade do sentido.
O lápis, esse, correu endiabrado entre a silhueta de dois corpos que se amam, formando uma linha única sem fim.
As cores evoluíram entre a sépia e o branco puro, em aguarela que deixou o lápis invejoso e ciumento do pincel e das cores que jamais conseguirá inventar.
O papel agradeceu a ambos e sentiu-se poema.
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