Procuro o lápis e papel para fixar palavras que me saltam em imagens irrequietas.
O lápis fugiu e eu embaraço-me na memória que teima em perder as cores quando olhada ás escondidas, sem aviso prévio!
Perco o momento!
As palavras não passam de imagem esbatida à procura de ordem, sentido e arrumo. No entanto sei que lá estão, algures entre o pensamento que as criou e a imagem em que se transformaram.
Talvez volte à noite, quando já não for importante!
É muito envergonhada esta imagem que se recusou a ser poema!
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