Agarrei nas asas e voei.
A ouvir-me,
SÓ!
Suspenso,
entre as nuvens, as árvores e o mar.
AZUL!
quase pássaro,
quase homem...
Figueira da Foz, 22 de Agosto, 2004
Caro Mário ( de Sá Carneiro)
Desculpa interromper o teu desassossego, mas quando acabei de sentir e escrever as plavras a que dei cor AZUL, vi-te!
Primeiro pensei, " ele voou de alto desta serra, sentiu estes verdes, este sol, este mar, este azul." Depressa dei pelo equívoco e percebi que afinal foste tu que andaste a voar dentro de mim...
Por este voo, o meu mais sincero obrigado,
Um abraço,
almaro
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7 comentários:
"Um pouco mais de azul - eu era além/Para atingir, faltou-me um golpe de asa ...". Pois é... quase é sempre tanto e tão pouco! Quase pássaro, quase homem... que inquietação, sempre! Bjs
ficar aquém???...não, por um pouco, apenas? Não: tu és compelto, um todo...nada em ti é um "quase". sei, porque sei-te, sei porque te sinto...Homem inteiro...sempre!
Em azul. Porque é a cor do céu e de vez em quando é também a cor do mar. Da paz e da serenidade. Do futuro até.
Blueshell: homem, fragmentado pelo sentir...
Lique: uma inquietação, um desassossego, à procura da serenidade. Passo a passo a unir os fragmentos de um reflexo, que teimo em pintar...
Maria da Lua: Apanhaste o momento da mais pura serenidade. Lá no alto onde o olhar se transfigura, quase gigante e que paira, leve, suspenso, ao sabor do vento, em círculos, em espiral que desce lenta, ao encontro dos caminhos que se colam à alma…
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