Lembro-me de um dia ter gritado a quem me olhava cheio de interrogação e duvida, “ Não me inventem o Eu!”…
Hoje, grito-me com os mesmos sons, num repetir cheio de angustia e desespero, “ Não me inventem, deixem-me simplesmente ser Mar…”
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
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Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
6 comentários:
Eu sei. Entendo o porquê do teu desespero. Passei metade da noite a pensar como irias "digerir"...mais essa! Bem sei, porque te conheço...
Do tamanho da galáxia...para ti, Zé!
e...não desesperes...não te deixes consumir por sentimentos que não sejam de paz e serenidade. Estou aqui...se precisares....quando precisares. Shell
uma festa no cabelo ou... simplesmete ouvir...deixar-te ser mar...o que te apetecer ou oferecer-te um que escrevi em tempos
Não me perguntem da minha tristeza
não me indiquem caminho
não me clamem Aléns
o meu Além,o meu caminho
está em cada paisagem
em cada rosto
em cada tiro de espingarda
em cada mansarda
em cada choro de criança maltratada
(ou de homem, ou de mulher)
por sobre o mar
na vertigem dos altos
(sempre aquém)
Não me questionem
fiquem apenas
sentindo que estou triste!
...faltou :)
se eu pudesse devolver-te a serenidade...de bom grado me deixaria ficar olhando esse mar em que te diluis...
Beijinho meigo, Almaro.
Pois então sê mar! Ou ar, ou côr ou o que quiseres. Quem te pode inventar senão tu? Beijos
???
...do tamanho da galáxia...
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