“Dá-me um sorriso” ouvi em eco de longe, como quem pede “pinta-me um quadro, de azul, preciso de azul, do teu azul…”
Fiquei com as palavras a saltitar-me no sentir, agarrei nas cores e nos lápis, coloquei-me frente ao espelho e desenhei-o. Primeiro a base, depois o esboço e finalmente as cores (poucas que o tempo é de crise).
Houve momentos subtis no pintar, em que cheguei a fechar-me no olhar à procura do sentir. Foram esses momentos que salvaram a pintura.
Quando (re) olhei , lá estava o sorriso...Discreto, é verdade, só não era azul…
17 dezembro 2004
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6 comentários:
:-)
(este é azul)
Importante mesmo...é que o sorriso...estava lá!
...do tamanho da Galáxia!
porque tem um sorriso de ser azul?...pode ser quente, cor de fogo, suave, rosado, violeta ou dourado.
Um sorriso pode ser o sol.
beijinho, Almaro.
olá...ainda bem que foste ontem...sou a cláudia amiga das Marias...passa pelo meu blog, e se tiveres msn anexa-me está lá o meu mail...
jocas
é eu também neste momento gostava de desenhar um sorriso assim um soriso de todas as cores decompostas em arco íris que fosse assim voando e se estampasse, ternurento, na cara de toda a gente...na alma...no coração ... e não é por Ser natal, não! é coisa de ocasião ...de sempre! um :) para ti, ao menos...
deixo-te o meu, almaro, um pouco encolhido, mas ainda assim um sorriso... beijinho
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