Abri a janela (deve ter um significado qualquer, isto de se estar sempre a escrever “janela” quando se sente “Liberdade”), de olhos limpos, com o olhar longe e ali fiquei a ver os verdes a brincar ás escondidas. (talvez a janela, signifique o estado de contemplação…talvez). Corriam de um lado para o outro ( os verdes, é bom não esquecer...), doidos, alegres, livres ( o “doidos” estará deslocado? Excessivo?Julgo que não…). Pintam a terra toda, inteira, até ao horizonte ( cá está o "meu horizonte", que mania tem ele de se interpor entre o meu olhar e a minha fantasia. Será limite? Não acredito. Quando me pinto horizonte sinto, infinito…), só não sei se mergulharam no mar…
Corri com eles, não fossem fugir e brincar para outros lados sem mim. Estou lá ao fundo, a fingir-me de amarelo (será que contagiei as minhas cores com esta esquizofrenia que não me larga o sentir? Não! Apenas me desdobro, disseco, anatomizo o meu Ver e pinto-o…)
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