O nevoeiro, caiu, pesado, junto ao mar. Fundiu-se. Pintou tudo da sua cor.
O mar, que me fala, que me murmura em segredos, contados por onda que me abraça, em manhãs de cumplicidades, disse-me quase sem som, Sou eu todo!
Elevo-me,
denso,
desfocado.
Hoje sou nuvem-de-olhar...
Abafo os meus lamentos em lágrimas finas,
aguçadas que se evaporam,
fervidas de dor.
Sou névoa salgada.
Sou eu todo que me escondo…
26 julho 2004
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2 comentários:
Porque te escondes?
Escondes-te de ti próprio...também?
Porquê?
De que foges tu?
De quem tens medo? De que tens medo?
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