Sento-me no olhar.
À espera de um nada.
Transformo os sons que me envolvem o dia, em cores com odores de canela.
Pinto o vento e a chuva.
Parado no tempo, sem espaço, num ponto do Universo.
Hoje sou sombra-de-colibri, personagem de uma história de fantasia, num mundo onde a luz e as cores nos falam a sorrir, escondido debaixo de uma folha que insiste em ser verde, maravilhado com o sentir.
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
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Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
11 comentários:
O silêncio
Dos corpos esgotados que silêncio
tão apaziguador se levantava!
(Tinha uma rosa triste nos cabelos,
uma sombra na túnica de luz...)
Para o fundo das almas caminhava,
devagar, o sonâmbulo silêncio.
(Que apertados anéis nos braços nus!)
Mas o silêncio vinha desprendê-los.
David Mourão Ferreira
Almaro! não é preguiça, não! é relação com...escrevi no Ognid ontem e na Wind fica aqui para ti
oiro fininho... estrias
transparece de verde à branca luz
oiro amarelo trivial banal
de verde transparece de finura
assim os oiros de jardim
oiros de outonos
amarelos antecedendo
verdes
espessuras de contraste
outonos com primaveras
(verdes e gloriosas primaveras)
a esconderem-se
a nascerem
na fina, translúcida
luminosidade única
do oiro outonal
de luz rasante
esperar o nada é olhar o vazio, sentir todos os sons do universo, em plenitude total. Num ponto, momento cativo no tempo, colocamos a ausência. E aí permanecemos em sintonia com os perfumes que nos acariciam e nos chegam nas gotas de chuva e no murmúrio do vento. Como o aroma da canela...
Olho o horizonte e apercebo o esvoaçar de cores em forma alada, em realidade única de personagem sonhada...
Beijinho, Almaro.
Esperando um nada que é tudo ;) bjs
encanta-me esses teus sentires... bom fim de semana. Myryan
Há assim momentos de nada que se transformam em cores com aromas de canela (que delícia!)...
Feliz dessa folha que continua verde!E feliz de ti, personagem de uma história de fantasia!
http://devaneio.blogs.sapo.pt/
"Hoje " és??? Tu és o que quiseres ser...sempre! Confia em ti! Um beijo...
"Hoje " és??? Tu és o que quiseres ser...sempre! Confia em ti! Um beijo...
Almaro tenho andado com pouco tempo livre...mas fiz questão de aqui vir ler-te...e que bom sentir este mundo de fantasia...onde a tua personagem se encontra escondida de baixo de uma folha verde...é o verde da ESPERANÇA! Há-que mantê-la sempre!!!
Uma boa semana para ti.
Um beijo*.
Seta-te no olhar, aprende observando... só vale a pena parar se a paragem nos trouxer algo de novo... (geralmente traz) ;) Bjs
Continuo fascinado com esta escrita.
Abraços, amigo Almaro
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