O dia parou de repente (naquela precisa hora, naquele instante em que nos distraímos do existir) e debruçou-se, inteiro diante mim. Tinha olhos gigantes, cheio de “interrogares”.
Fingi-me formiga-caracol, em silêncios de respirar…
Mas era teimoso este dia.
Agarrou-me, louco, zangado, autoritário,determinado e vestiu-me com todas as cores do Eu que tinha escolhido para mim .
Com o mesmo repente, desamarrou-me no tempo.
Fui, sem perguntas, pelas ruas que ele pintou para mim, recheado de "decidires"
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14 comentários:
E amanhã, decidirás tu as cores do dia Mostrengo que acordará doce. :-)
Um pequeno dia, num pequeno momento, em pequenos medos. De múltiplas perguntas ao encontro de múltiplas respostas. Assim se cumpriu o silêncio.
Beijinho, Almaro.
Ai! Almaro!!! "recheado de decidires"...Por aqui me fico que o T.O.D. rss anda aqui a bailar e eu com tanto pra "trabalhar" (em bela alhada me meteste!! que TU apenas TU decidiste...aquela trama...ai Almaro Almaro!! ) Sei lá!!!... cala-te boca que isto que no Almaro é SEMPRE coisa séria!:)
Ai, um dia "recheado de decidires"... E tu bem querias distrar-te de existir. Mas o dia de amanhã vais tu agarrar, de certeza. beijos
e em cada silêncio és mais tu, mais completo...mais o que queres ser e finges não poder...
Em jeito de Aquele abraço...
E nos decidires da vida não te esqueças dos duvidares :) bjs
Lolita : O amanhã é sempre uma nova tela que se pinta com o olhar e com os passo se que se transforma no instante do Hoje…
Musalia: os silêncios são quase sempre um banho de alma. É nos silêncios que ela se renova de sentires e que os absorve em plenitude. Vezes há que os gritos dos nossos medos, mesmo mudos, nos ensurdecem o sentir...
Seila: Um decidir não é mais que um passo, mais um. Quanto à nossa Joana, trata bem dela que ela está cheia de interrogares.
Ps: o almaro que se escreve é o fragmento que reflecte os sentires. E o sentir seja qual for é assunto sério, memo gargalhando-se …
lique:São estes doces mistérios da vida que nos empurram no caminhar. Quando nem sombra queremos ser, o raio do existir impele-nos para o meio das cores e somos “obrigados” a maravilharmo-nos e a decidirmo-nos por aquelas que queremos levar no olhar…
Logo eu que sou um guloso de cores…
ps: não pude deixar de sorrir à tua reacção e da nossa Seilá, à palavra decidires: AI!
Blueshell, sim, nos silêncios, crescemos, é neles que orientamos os nossos passos, como nosso decidir. Não te iludas, nem sempre posso, mesmo querendo...
Ridufa: É por causa deles, (dos duvidares) que me escondo nos silêncios. Eles são os murmúrios que sussurram no meu sentir.
Myryan: Mas como eu gosto de voar. Quando voamos, temos sempre que ir recheados de “decidires”. Temos sempre que levar o” voltar” pendurado no olhar…
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