Há uma Nau que me espera,
insiste ,
chama,
grita,
quase fera,
só para me levar.
Tem mil cores,
quer que dance,
a Catrineta que quer ir para o Mar.
Não tem história,
nem desamores,
talvez, romance…
talvez…
Sei que é hora,
é minha, a vez
de ir neste barco que navega a Voar.
Só as velas são brancas,
Tudo o resto é Mar…
Era uma vez…
04 janeiro 2005
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4 comentários:
Sem o saberes, talvez, nomeias um "romance" de literatura de tradição oral, A Nau Catrineta.
Vai, embarca, ela tem histórias magníficas. Reverte-las depois para o colorido que só tu sabes pintar, em palavras, em sentires transmitidos.
Beijinho, Almaro.
"Lá vai a Nau Catrineta,
leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
e ela em terra a varar."
Faz-te ao mar!
Não fiques em terra a vê-la voar...;)
Não tenho vindo, sem sei...
Agora tenho omeu pai internado de novo... Beijo, Zé!
{ ... leio(-te) em palavras [de.navio.e.mar] o que em ti sentimentos flúem [onda.sal.e.maresia] © de[mente] ... }
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