Fechei uma porta, ladeada de muros altos-de-céu, escuros, visíveis, risíveis de mim.
É porta maciça, sem luz nem chave.
Só as portas que se reabrem tem chave.
Esta, sem cor, ficou ali, só, erguida a um nada que se esfumou sem desenho, nem caminho.
Está. Nem longe nem perto. Ausente, sem tempo nem memória, perdida no sonho de quem se recusa a ir, por ali...
11 janeiro 2005
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6 comentários:
Respeito o teu sentir. Mas não feches todas as portas, deixa entrar uma réstia de sol, por onde as cores, que só tu sabes pintar, possam brilhar e trazer-nos o seu fulgor.
Deita fora o que não presta, mas guarda com carinho o que nunca te falhará. Só isso vale a pena a nossa mágoa, o resto não.
beijinhos, Almaro.
Mas outras portas se abrirão...
BS
o melhor mesmo é escancará-las deixar circular os fluidos envolver-nos neles e seguir sem mais que as memórias...fechar sem chave para abrir parece-me algo que ficou algo que está e não vemos...portas fechadas, Almaro, como as entendo, não são para mim...mas a palavra tem o seu mistério Abraço, amigo Almaro!
cara R., o autor deste blog, sente-se no direito de censurar não o que o possa ofender, mas tudo o que considera de mau gosto. Considero de mau gosto, e apenas falo por mim, o conteúdo fotográfico do endereço que tem anexado aos comentários. Uso a liberdade de não querer neste espaço qualquer endereço a conteúdos pornográficos, pelo que aqui fica a nota.
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