Passeio, descalço-de-olhar, a repintar o azul. Respiro as cores e a brisa, sôfrego do ver, do Ser. Passos de desenganos, desenhados, pintados ao amanhecer. Calo-me de palavras. Oiço o que o sentir me (re) escreve , mudo…Almocreve, tocador, cantor, de sonho-surdo...Oiço, o ar, que dança, salpicado de cor. Sopro as nuvens , esgrimo o sentir, sangrado, sagrado, vivo, que emerge do existir. Desenho formas, sem contorno, desmoldadas, novas, minhas, disformes... linhas.
Passeio em voo lento, sem vento nem alento. Atento .
Ah, fora eu um GRITO, e toda esta névoa de mim, fugia sem sentido.
Paro ! Oiço, tudo , até a fantasia de ser esta maresia que me corre na alma-bailarina que me diz, poesia...
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
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Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
2 comentários:
Sigo a tua poesia e deixo-te um beijinho amigo.
Todo tu és poesia...
Beijo, BS
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