Os silêncios gritam-me, soluçam as lágrimas que se perdem na memória. Não há música, nem cor, há um dia sem caminho, sem percurso, vazio. A memória foge, redesenha-se dentro de uma caixa, sem nome, sem mistério. Dorme. Não há dor maior do que aquela que se solta num grito sem som nem lágrima. É a dor do não existir…
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
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Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
1 comentário:
Os silêncios custam a suportar e há dias perfeitamente vazios mas não acredito que não haja na tua memória algo que chame a cor de novo. Tem que haver. Beijos
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