Desequilibro-me no teu retrato, que retraço a lápis em movimentos luz.
Sou vagabundo que caminha nas linhas do corpo.
O teu!
Desalinho os contornos, geometrizo-os, como quem esconde a alma.
A tua!
Olho-te!
És sempre, TU!
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4 comentários:
...e o silêncio.
Se escondes a outra alma, não estarás a esconder a tua? No desenho das linhas do corpo, também está a tua alma. Terás que procurar o equilíbrio no teu olhar. Beijos
lique: começas a entender-me. Bem Hajas. É de facto preciso, que os equilíbrios se encontrem, para que linha desenhada e corpo se pintem da mesma cor...
O que tu escreves é lindissimo. Não me tenho atrevido a comentar, por receio de quebrar essa beleza cristalina.
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