O lápis corre à procura da imagem que sem nexo e sem harmonia vai desenhando o Tempo. Salta barreiras que o autor esconde e indelicadamente, põe-se a escutar, como quem sorri ao som de uma melodia, escondido atrás de uma flor.
O ambiente criado, pelo lápis paciente e sapiente, soltam o autor, que animado, baralha as palavras e lança-as no papel como quem se diverte no Jogo da Vida.
Não procura o sentido do que escreve. Está ali apenas a fazer companhia, aquele lápis irreverente que lhe espicaça a Consciência e as imagens que reteve do caminho. É uma companhia silenciosa que os complementam. Vivem à procura do entendimento e do respeito pela comunhão que lhes alimenta a poesia. Seguem-se, unos, com o mesmo ritmo, com uma só sombra.
03 novembro 2003
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