27 maio 2004

poema desenhado


Há poemas que não se escrevem, desenham-se, depois, com sensibilidade, ou ilusão descrevem-se com emoção. Este que vejo, que fixo, que me transforma, é quase paixão. É linha única, de homem, talvez rapaz, que brinca, que joga. A linha é precisa que o desenhador não é qualquer, (por isso quem vê, imagina que o que se joga, não é só brincadeira, é coisas outras, mais profundas, só dele, que sentiu). Dentro da forma, a dar-lhe cor e sorriso, no mesmo corpo, nas mesmas linhas, está mulher, talvez menina. O poema, não está na linha, está na sombra, suave e colorida do abraço da mulher.

Tentativa de descrição do poema desenhado de Mestra Almada - La raqueta Japonesa

Sem comentários:

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...