Não estudo as palavras, gosto de as inventar, de lhes trocar o sentido, (o que não é tarefa de todo própria para quem mergulha em números e tarefas outras, dia a dia, todo o dia.)
Hoje (re)inventei uma palavra, ou melhor, foi ela, a própria, que me segredou, ao emprestar-me o seu sentir, a sua origem, a sua essência, que acalmar, queria dizer:
estar com a alma, estar dentro da alma… (para quem não sabe, que fique desde já a saber, as palavras falam e sentem sozinhas, vivem por elas, só nos emprestam o sentir)
Só me disse isso, a matreira, porque não deu resposta, só sorriso, quando lhe perguntei:
na nossa, ou de outra alma?
Talvez outro dia, mais calmo, ela me diga afinal, qual é a alma que acalma…
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