Há um choro que me canta e embala no longe.
Sem tempo, no tempo.
Ergue-se gigante em luz-deserto, sem vento, sem dunas a um canto que me recorda.
Ecoa em oração de monge, que abala e acorda.
Oiço-a no fundo, ao fundo num quase azul suspenso que escorre em lamúria.
Som de mim sem fim.
Labirinto-muro, em fúria, de onda, de espuma que esfuma, branca, jasmim.
Há uma lágrima na memória que me sorri em abandono, esquecida que encanta e me chama e me sopra.
Não me diz, é memória sem história, por isso canta, por isso ri.
O desenho que se espalha, cor de palha, é palhaço.
O desenho que se espalha, cor de palha, é palhaço.
Roto, cor de aço-vermelho-baço.
Ri, de mim a brincar com as palavras, triste por ti, que não me olhas, não me vês porque parti!
4 comentários:
e o silêncio nasce na ponta dos dedos.
SEnti-me embalar...e deixei-me embalar pelas tuas palavras tão suaves , tão em harmonia...
e a lágrima..não sabe nada...por isso não pode ser memória, nem o desenho pode ser palhaço...antes lindo olhar brilhante de felicidade...porque tu ...não partirás NUNCA!
eu até tenho vergonha porque as tuas palavras merecem silêncio
mas...caso não saibas GRANDE JANTAR INSCREVE-TE VAI INSCREVE-TE!! vai ver ao http://www.jachove.weblog.com.pt/" do Zecatelhado Jantar/Convívio - Novas!!!ou ao meu
Rápido até 3ª!!!
:) abraço
Nem vou comentar nada, vou só deixar-me levar nas tuas palavras e no ritmo do que escreveste. Quase música. beijos
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