o sonho tem esta particularidade mágica de ser maior que o universo ( porque não lhe cabe ou porque não lhe existe). somos por isso, (ou portanto, ou tão só , ou apenas, ou cousa outra que aqui não cabe, como cousa nenhuma), desenhadores do impossível… somos e não somos simultaneamente…
eu, ( deixem-me ser assim, na solidão do eu-mesmo, todo lá dentro, no interior do volátil e do vento que me habita) , quando me acontecer o Não-Ver ( ficaria talvez melhor o Não-Ser, mas esse não me existe, nem no ainda nem no depois) e for um grão de terra, vou ser pétala-de-papoila-e-sorri-me-de-cor… e serei um grão de terra que não cabe no universo, porque simplesmente é sonho, meu…
14 dezembro 2005
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3 comentários:
Simultaneidades deliciosas; rebuçados que a alma dos sonhos sorve e estarrece.
Um abraço
encanto caminhar no desencanto da infinidade que nos serve para desorientar limitados na existência
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