Não me peçam imaginação para pintar grito que nasce sussurro junto ao chão,
que mina,
cresce,
sobe,
até explodir no coração.
Não é sangue que vejo,
Não é ódio que sinto,
É vento, tempestade,
indignação.
Porque te matas, homem sem ambição?
Porque te estilhaças,
sem amor nem perdão?
Para onde vais,besta?
Porque corres sem cabeça,
e do (des)amor,
fazes festa?
Porque rastejas, verme?
Diz-me !
Porque te cegas?
Porque te matas?
Porque tens alma, se não treme?
( as palavras sabem mal, a fel, predem-se no vazio, que me chora o ver. são martelo, são cal viva que se chora, que se grita. o vento cheira a morte que se vai embora, sem alma, sem norte...)
11 março 2004
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