Escrevo sem parar,
folhas mortas,
sem alma,desordenadas,
pintadas de raiva, sem sentido.
Piso-as,
sujo-as,
desentendo-as no que me gritam.
Uma a uma,
Moldo-as,
transformo-asem labareda que se esfuma,
caindo...
Caminhos trocados
labirintos…
cobertos de espuma.
Cenário sem actores,
fingindo…
08 março 2004
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