Quero sentir o absurdo, pelo simples prazer de reinventar a forma do Mar. Transformá-lo em montanha-de-céu (Disparate! como se ele precisasse de ser montanha para tocar o céu, só podes estar doido-de-ti…), apenas porque é esse o meu sentir ( ah!, se assim é, continua…).
Estou no limiar do absurdo-de-mim, como um azul que se reflecte sépia, preso no Tempo, na duplicidade de me ser muitos e de procurar só um, na ilusão absurda de reinventar a forma-do-ser…
Quero senti-lo! (o absurdo) para conhecer o desenho que me contorna o ver…
Quero tactear a fronteira do olhar (o absurdo?), para me saber-o-eu…
14 fevereiro 2005
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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