Fecho os olhos.
Encerro-me!
Sou gaivota-de-rio que voa com o universo.
Oiço-me num pintar constante que se estilhaça em cores,
no verso…
Fecho os olhos.
Sou-me!
Partícula,
ínfima.
Reflexo de mar,
diluída,
no amar,
da vida…
Fecho-os,
na intimidade de uma tela,
navego no prazer de existir, na “infinitude” que me absorve.
Sinto o que me dissolve…
Fecho os olhos,
em abraço, a fluir…
Sou gaivota,
rio,
jangada sem vela,
a partir…
12 fevereiro 2005
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