Tenho poucas palavras. O eu que me vive, que se movimenta anónimo de mim, encheu-me de números, o dia todo.
Cálculos atrás de cálculos em somas de absurdos.
Não me sobrou letras para o sentir, como se o dia tivesse passado sem me dizer, estou aqui. Não tenho memórias para este dia ausente de pequenas coisas.
As cores do hoje que me encobriram o Ver, têm formas algébricas, de métricas, sem fim, nem destino.
Os números não tem destino, porque se repetem sempre que se quiser .
São monótonos os números que nos transformam em vazio.
Todos, são a repetição do Um, mesmo os minúsculos, são uma repetição do um.
Que monotonia de dia.
Vou ver se ainda consigo olhar a noite...
É grande demais para caber num numero, a noite que vou espreitar…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
-
Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
-
Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
-
Não te vejo. Escuto-te o olhar... Serenamente, com o vento, a voar.
Sem comentários:
Enviar um comentário