Escondo-me no abrigo de uma árvore,
qualquer,
enquanto a alma hiberna,
sozinha.
No ensombro, escrevo memórias espaças de um voo de mocho enamorado pela lua,
menina.
Caiu a noite, não há histórias nem sonhos...
Há uma transparência cristalina que aguarda o instante, de voltar a ter cor,
sem cinzentos-neblina.
Dorme, a alma,
talvez cansada,
talvez dorida,
dorme,
sossegada,
abraçada na arvore da vida…
17 fevereiro 2005
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