Tenho em mim uma incerteza que me interroga curiosa… a de sentir que o que perdi ( atento ou desatento), no caminho navegante que vagueio e olho sereno, bem no cimo da gávea, onde me sopram os alísios (quase murmúrios, quase segredos), me acompanha escondido ( o perdido), pronto para me contar uma história, cheia de significados e de cores, como se fosse uma pele de pó, que protege da luz as cores do sentir.
Tenho a sensação que tudo o que me coube no olhar, caminha comigo, num desenrolar de novelo sem princípio nem fim (permitam-me a ousadia de desenhar este sentir, esta linha difusa, porque distante, mas definida porque intima e de lhe chamar o meu horizonte da alma, como se fosse uma espécie de “adn” das emoções que nos moldam a forma do olhar e do viver…).
Sentido, "isto", o caminhar torna-se leve e suave, quase melodia (quase murmúrios, quase segredos), porque nos sabemos e sentimos inteiros, com todo o nosso ir na bagagem, nesta viagem, embarcada no navegar...
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Não te vejo. Escuto-te o olhar... Serenamente, com o vento, a voar.
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