Insisto no caminho que os olhos me dizem. Os passos confundem-se com a intersecção dos pontos que me localizam no presente. Cada avanço, recuo ou hesitação desenha o destino e a transformação do universo. O universo transforma-se em cada intersecção dos pontos de cada caminhante. Somos assim responsáveis pelo pulsar do universo, mas o melhor é nem pensar nisso...fechar os olhos e reinventar o desenho de nós proprios, com lápis e borracha, não vá o desenho fixar a imagem distorcida do sentimento de se ser poeta sem papel para registar o acto ...
23 julho 2003
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