25 janeiro 2004

o giz que fugiu em forma de borboleta

Tenho as mãos sujas de cor!
Pó que se sopra em voo, sem sons.
Movimento-me em manchas coloridas que se desfazem no branco e preenchem vazios de luz.Sombras violetas de giz.
VIOLENTAS!
Palavras que se armadilham em sons e de sons e ferem o poema. (mas que mania a tua de saltar do quadro para as palavras e das palavras para o desenho! Pára por favor que me angustias a alma!)
Formigas de pó que se desenham em esperança de borboleta.
Violinos sem maestro, rasgam sons que pintam o voo delicado de formiga colibri que se reflecte em borboleta (violeta?) aos olhos do poeta triste que não sabe de que luz ou de que sombra há-de pintar os olhos que lhe incomodam o SONHO!

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...