12 novembro 2005

cegueira de um eu que não fugiu

Não te quero ver,
nem sentir,
enquanto fores só,
assim,
animal selvagem,
dentro de mim…

11 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Há animais
que nunca se domam
nasceram
e serão sempre
assim
selvagens...
mas livres....

Luis Enrique disse...

Sempre confundimos "salvagem" com "animal" (que não o homem), e não há criaturas mais organizadas. valha então a relação do "EU" de que falou Jung. Esses arquetipos que nos assustam.

Luis Enrique disse...

Ou, quiças, os instintos, mas os instintos são propios dos animais, e o homem é animal também. Não se podem calar porquê são propios, ou, consustanciais ao SER.

almaro disse...

Caro Chute:O escrito é muito menos que um monólogo com o alter-ego, é uma pequena tentativa de controlar o tal instinto animal. É uma espécie de escultura do eu. Sem traumas nem demasiado reflectiva.

ps: obrigado pelas visitas

Luis Enrique disse...

Estimado Almaro:
Não se preocupe que não o questiono a sí nem muito menos a sua poesia, deixaria então eu de escrever a minha, já não teria sentido. A reflexão era minha, não sua, nem muito menos para si..(quem sou eu para tal?). Mas sim quero então deixar, e depois de ler o seu "contra-comentario", que o natural não é controlar, mais bem, o natural flui e se vé passar.

Luis Enrique disse...

Mas ainda bem que ficou claro que não é poesia, mas sim um mnnólogo. Interessante aliaje.

lena disse...

interesante " cegueira de um eu que não fugiu "

um animal salvagem livre certamente dentro de ti


beijinhos

lena

almaro disse...

maria moura: pois é! quanto mais se controla mais se reprime e depois...até uma moura meia alentejana vira sueca. gosto de monólogos de facto, ...sinto-me menos esquizófrenico... quanto aos jinhos...bem... gosto muito de janquinzinhos. de beijos? gosto!

ps: estou no silêncios ou no devaneios???

Luis Enrique disse...

Muito interessante. Amigo, por certo, a sua música não toca o é meu computador que não recebe o som?.

DT disse...

Caro Almaro

Já te visitei por inúmeras vezes mas creio que nunca deixei aqui nenhuma palavra.

Mas faço uma pausa no meu anonimato para deixar-te a minha admiração.

A tua sonoridade poética é inigualável.

Com os melhores cumprientos

Duarte

BlueShell disse...

Assim...
BShell

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...