07 novembro 2005

esculpir, em cores várias...um quadro, quase sem letras

Esculpi uma árvore sem linha de horizonte e salpiquei-a de borboletas…

nota1: texto curto, é verdade, mas deve ler-se com fundo azul. Claro no cimo (quase dia) , escuro no baixo ( quase noite); a árvore, um imbondeiro-sem-tempo ( como a África-Inteira); as borboletas…muitas, com cores de tamanhos vários; as raízes…TODAS!...cor de sangue, a pingar gotas de terra ...
nota 2: permite-se variantes para o fundo…cor-de-fogo-no-fim-de-tarde-dos-trópicos, e leituras outras, mas essas já não me pertencem, mas maravilham-me na mesma…

2 comentários:

Fátima Santos disse...

O meu céu do nosso imbondeiro é um céu de trovoada cor de chumbo com um rosa alaranjado por detrás dos cinzentos. Um vento forte começa a soprar e as borboletas confundem-se com as folhas secas esvoaçando. Cheira intensamente a terra.

Dra. Laura Alho disse...

Tentei seguir as indicações, mas acabei por me perder com outras cores...

Um beijo grande *

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...