07 outubro 2003

decomposição do sentido

Olho o desespero de um corpo que morre e resiste no vazio de si mesmo, à decomposição do sentido.
Persiste o Passado que se confunde no Presente sem Futuro.
Visões desconexas de um mundo que o corpo alimenta intermitente.
Perdeu-se o amanhã em espasmos de um corpo sem comando à espera de um suspiro de alívio, aguardando janela de reencontro com a vida.

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...