Surgiram-me, em espasmos de memória, sete pequenos cavalos brancos de porcelana que me acompanharam a infância, expostos num recanto da sala, sob um pano verde oliva, cada qual com o seu movimento.
Recordei a sua evolução e as suas aparições durante os meus passos no Tempo. Vezes eram tentativas de desenho, onde me fixava na liberdade das suas crinas, voando em galope silencioso, outras, olhando as nuvens que se auto desenhavam em imagens ao som do vento, em movimentos místicos que lentamente se tornavam invisíveis de azul.
Mais tarde estilhaçaram-se na minha memória.Voltaram hoje, como animais totémicos num trote alado, a confortar saudades e sentimentos esquecidos.
03 outubro 2003
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
-
A forma menos passiva de estar na vida é a da entrega. Digo isto com toda a convicção que me vai na alma, porque a entrega, não é mais do qu...
-
Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
-
escureceu uma brancura-de-nevoeiro, onde nem os passos se sentem. hesitantes. medrosos…( ou como é sempre necessário luz outra, quando nos p...
Sem comentários:
Enviar um comentário