27 novembro 2003

pedras sem vida

Caiu no chão
só,
desamparada,
sem mão estendida,
sem nada
vazia,
sem escada,
lágrima,
contida,
encharcada.
silêncios
de pedra,

desamparada.

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...