06 novembro 2003

sem timoneiro

Preciso de Espaço para sentir o TEMPO e de me abstrair desta muralha infinita que me desfoca os sentidos.Invento-me num barco à vela, sem timoneiro, orientado pela fuga.
A viagem perde-se nos atropelos das recordações que afundam o barco e me devolvem, sem pedir licença, para um espaço que me agrilhoa o VER!

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...