resisto
sem sentir
em revolta surda,
amordaçada…
resisto
cansado
das palavras que se transformam
em reflexos que não pintei...
resisto
de ser palavras
que não sei…
mas,
não desisto
de ser palavra alada
porque só me sei vento
que abraça sentimento…
17 novembro 2005
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5 comentários:
com as palavras fiz um poema
ou foi uma tela
de aguarelas
elas são
mulher criança
cabelos soltos
ao vento
sorriso inegmático
porte de princesa
que parece querer
saltar da
moldura
não sei se foi poema
se foi
tela...
As
quimeras voavam
com a doçura
que devem ter
nas visões místicas
as asas
sempre brancas dos anjos
as folhas desprendiam-se
como
olhares de poeta
a natureza empalidecia
mirrava-se
como se a terra
exuberante e viçosa
se espiritualizasse
e
amaciasse
para um recolhimento claustral
mas
para os corações encantados
para a legião dos bardos
de canto triste
o
Outono
cria e
abre
rosas mais redolentes
Beijinhos
"...resisto
de ser palavras
que não sei…
mas,
não desisto
de ser palavra alada
porque só me sei vento
que abraça sentimento…"
As palavras que saem da alma...
Um abraço e bom fim de semana ;)
É esse sentimento que alimenta as cores das tuas aguarelas!
Abraço
Palavras...lindas ...de tão sentidas...ganham vida!
Sempre, BShell
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