Não havia história, conto de fadas, saltimbancos ou brincadeira de palhaços que o sossegasse. Acordou com um Querer, não sabia qual, é certo, ainda estava desfocado no VER. Era intuição, impulso, vontade. Sabia que ia existir instante, por isso não estava para fantasias, estava cansado delas. Queria sentir, queria ter, queria ver-de-olhos, sem imaginação.
“Há dias assim”, pensou, “que nos queremos reais como no sonho que nos levou até aquele acordar…”
Levantou-se e foi…
26 junho 2004
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