Trigueira,
quente,
de seda,
pousa,
borboleta,
em corpo outro,
com sede,
que a segue,
e sente.
Voam,
navegam,
de porto em porto
de rio em rio
que abraçam,
e prendem,
em barragem,
que se estende,
na brisa,
na margem.
Corpo dançarino,
flor dada,
amada,
sem ciúme,
em palavras,
em canto,
em hino,
que se ouve,
do nada,
em encanto
ao longe,
no perfume,
da aragem…
19 junho 2004
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