Quase raio. Quase trovoada, aos sons do Tango, surge bailarina-cigana que se dança em vermelhos-touro. São sombras, são ritmos, violentos, belos, latinos.
Silhueta de vida, que renasce, que empurra, que se mostra.
Bailarina-palhaço, que dança, que pula , em aguarela atrevida, na cor em que se pinta.
Vermelho-tango, vermelho sangue, quer-se vivo e o que traz a bailarina, não é cor de aguarela, tem brilho.
Água-cor é sonho que se espreita envergonhada no papel. Água-cor assim, que se dança tango-mulher, não é desenho, não é cor, é palavra, é poema que nos desperta do torpor.
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