Gosto de acordar antes da Cidade e ver desabrocha-la em cor, em ritmos,em sons, gota a gota até transbordar em rio-flor. A emoção desvanece, e o quadro morre, quando, mais atento, vejo que os movimentos se passeiam em penumbras de olhares.
Sento-me no vazio, a saltitar em cores outras, em cidade-criança, em desenhos de fantasia, sem cinzentos, e olhos muitos.
É cidade-borboleta que esvoaça no papel que me adormece em sonhos.
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