Quando te sentires inseguro, coloca-te em frente de um espelho (não tem que ser necessariamente um espelho tradicional, é no entanto aconselhável existir alguma interacção, alguma devolução da imagem. Há quem consiga o exercício mesmo sem reflexo nenhum, mas esses, em boa verdade, não precisam de o praticar, porque não A sentem (para quem já se perdeu, falamos da insegurança do Eu…)), fixa-te e desenha os contornos, não da imagem que se reflecte mas a que VÊS (donde se conclui que o reflexo deve apenas servir para orientar o ver). Demora o tempo necessário (só tu tens pressa, por isso domina o impulso da precipitação) para sentires as linhas que te envolvem o EU.
Já está?
Sim?
Agora, ACREDITA-TE!
Já está?
O impulso deu-te um sim?
Então estás pronto para te pintares das cores que a imagem reflectida TE descobre... (tens a vida toda, vai pintando…)
Hesitaste? Então não tens outro remédio senão falar-te!
In "Apontamentos para um manual da inquietação, ou como dar sugestões a quem pretende começar a pintar…" ( onde a inquietude se esconde no contorno que se desenha)
14 junho 2004
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