Raptei-me do tempo.
Sem palavras.
Viajei em sonhos antigos.
Sem memórias. Roubei-me e vivi-me, em abraço, em partilha.
No fim, pintei azuis-picasso-pulseira-de-promessa e olhei castanhos, outros.
Fitei-os.
Eram castanhos-brilho-de estrela-de-marinheiro-sem-bússola, castanhos-de-caminhos, de chegada e de partida.
Sem Tempos.
Sem Palavras.
Sem Memórias.
Outros.
Novos!
22 junho 2004
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