04 agosto 2004

encontro

Trago de um encontro,
a imagem de um braço-de-menina-mão-de-asa, que flutua na brisa em mergulhos-peixe que ondulam em abraço do vento,
a palavra ternura e uma mão cheia de cumplicidades.
Em moldura, um dia azul-mar e o começo de um caminho que foge para além do olhar.

5 comentários:

lique disse...

Deve ter sido um encontro pleno de beleza, esse. Será que te ajuda a tocar o sonho que persegues e a acalmar a inquietude e o desassossego que aparentemente te dão serenidade (foi isto o que li no post anterior, não?)? Como é que a inquietude e o desassossego podem coexistir com a serenidade? Bjs

almaro disse...

LIQUE: sim leste bem o texto anterior. a inquetude e o desassossego, são elementos chave para a procura, para o avanço, sem eles é a estagnação. a serenidade vem, por saber que caminho...
Quanto a o texto de hoje, sim foi. Tudo o que nos toca o sentir é belo. Este foi encontro de quem se encontrou antes do ver, através do olhar.
Belo, porque simples, belo porque simplesmente existiu.Belo, porque mais uma vez os acasos sorriram...

almaro disse...

Lique, novamente: Quanto ao sonho, não se trata de nenhuma quimera, não ando atrás de moinhos de vento, mas tal como a inquietude e o desassossego, nos fazem avançar, o sonho, faz-nos ultrapassar os limites. sem sonho não há começar, sem começar não há criatividade. sem sonho não há coisa nova! o meu sonho procura harmonia, equilíbrio e olhares.

Anónimo disse...

encontrou-se com alguém? está apaixonado? estas palavras parecem ser relatos e refúgios de amores que não se concretizam.

almaro disse...

Resposta ao anónimo e a todos: Um encontro entre duas pessoas, pode e deve ser sempre belo e provocar sentires vários, ternos e outros, sem que tenha que existir outro tipo de relação, mais passional e apaixonada. entendo que as relações humanas devem ser simples e autenticas, unica forma que encontro de sedimentar a amisade e o amor, sem medo algum de associar as duas palavras. o amor que questionas é intimo e vive-se a dois e só a eles pertence.

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...