31 agosto 2004

guitarradas

Quando as palavras escurecem, não há nem sorrisos nem abraços.
Há um silêncio sem caminho que toca sozinho acordes torpes de guitarra.

Oiçam!

É a alma que pára?
Que Chora?

São os passos!

Que tropeçam,
gritam, e vibram corda,
sem tempo, o Eu que ora…

6 comentários:

Anónimo disse...

http://LetrasAoAcaso.weblog.com.pt

Estás a quebrar o vidro fosco das sombras.
E o dedo aponta.
Abraços.

almaro disse...

D:sabemos todos, os que olham, que a vida tem ciclos. Vive-los e senti-los é crescer. A tristeza que se escreve, é como a chuva, pequeno nada que rega e transforma a terra em cores...
(obrigado pela mão, está apertada, um beijo)

almaro disse...
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almaro disse...

letras ao acaso: quebrar o vidro, mesmo de sombras, tem a sonoridade de fragmentos do Eu, e esses pequenos estilhaços, são letras em cor de lágrima...

almaro disse...

Fernando: de uma chavena de café, mesmo vazia, elevou-se aroma sabor e cor. a semi transparência, esconde-se no sentir que não se disse e que se passeia em silêncios nos traços que o café pinta no ar em "esvoaços"...

o5elemento disse...

{ ... as palavras escurecem quando não as sinto de mim e brilham quando as sinto de ti © biquinha ... }{ abraço }

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...