16 fevereiro 2004

castigo

Corri, tropecei e caí.
Sorri, porque sabia que não podia enganar o Tempo, e no entanto corri, como se fosse o ultimo minuto de sol, numa tarde de Inverno.
Castiguei-me com austeridade e não me levantei (cheguei mesmo a engelhar o sobrolho com jeitos de juiz severo, porém justo). Obriguei-me a olhar a vida, como quem se senta pela primeira vez num banco de escola a conter lágrimas, com arrepios de angústia.
Sentado no chão, fechei os olhos e deixei a vida correr, em imagens de filme mudo, no entanto não resisti em dar-lhe cor...

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...