A sombra de um barco, não navega.
Finge-se em transparências e na ilusão de ir com o vento…
Só a vela vai,
no diante,
Mas,
só o leme sabe o que sente a alma do navegante…
In “apontamentos para um manual da serenidade” ou como para além do vento, para além do caminho, o importante é o querer…
24 outubro 2005
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2 comentários:
Querido Almaro
Tenho
um mapa imaginário
nos meus olhos
o leme
do barco
nas mãos
navego
fora d´água
para espanto dos pássaros
meu barco
silencioso
e
único
no alto daquela nuvem
que escolhi
muito antes
de existir
Um beijo
Tenho um barco de papel
que baloiça
que oscila
e
me foge
Tenho um barco de papel
sempre
comigo na minha
imaginação
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