Risco,
o desenho-da-terra,
sulcos,
soluços-de-cor, que me embaraçam, o ver,
no bailado do sol,
a renascer…
Risco,
o riso-sorriso-da-terra,
que me afaga em ondas de mar,
e
pinto, de asa-flor,
com olhos de amar,
uma tela,
em tons meus,
de aguarela,
castanha, vermelha, verde, lilás,
Amarela…
Risco,
pós-de-cor,
de giz,
cinzelado-ao-vento,
o poema que diz,
lento,
a forma que fiz,
do rio que passa,
a dançar feliz
nos cabelos-mouros de uma cigana,
enlaçados,
em flores-de-liz,
quase linda,
quase bela…
Risco,
a-cor-da-terra-que-me-leva
e
lava,
enfeitiçado,
no barco que me navega,
ao som do mar,
ao som da vela,
neste dia que me foge,
em sonho,
singelo,
alado…
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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
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Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
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Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
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Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
2 comentários:
Risco - minhas mão insistem em sonhar cores vivas. Risco - restauro meus sonhos quando o dia adormece. Risco – sobrevivo aos lamentos azuis da minha alma. Risco – sou fagulha nas primaveras que transbordam girassóis.
Você tem belas imagens aqui. Permita-me visitá-las.
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