Há ventos sem voz que nos levam o nome,
e
cores que nos trazem outros, como se o nome fosse a nossa História.
Não queria entrar em equívocos com as histórias sem rosto nem voz.
Não é o meu gosto, mas a nossa história ainda não existe no nosso nome!
Eu,
ando sempre sem nome-concluído, porque o meu nome transmuta-se no olhar de cada um…
Divirto-me com todas as histórias que escrevem no meu nome, tão diferentes são do meu sentir…
Eu sou,
todos os nomes que me inventam, mesmo que sejam história de mentir…
Por isso,
querem todos, saber sempre o nosso nome, para nos criarem um existir…
E nós,
por mais que desenhemos a nossa própria sombra, somos sempre nós, mais todos aqueles que se pintaram no nosso nome porque passamos a existir disformes em cada um que se esquece de olhar a alma que dá caminho à nossa própria história…
In “ Apontamentos para um manual da serenidade” ou como devemos saber coexistir com todos os eus que nos inventam, com a certeza de sermos sempre só um, e que a imagem que nos desenham no nome , é apenas isso, um desenho da imagem…
31 outubro 2005
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2 comentários:
Oh, Almaro...
Um beijo e bom feriado! :)**
o vento
trás nomes
trás sonhos
trás cores
este vento
trouxe o
teu nome
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